04/08/2017



  
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE

– A MAIS ANTIGA INSTITUIÇÃO CULTURAL DO ESTADO –
Rua da Conceição, 622 / 623, Centro – CEP: 59025-270 – Natal/RN - Brasil
CNPJ.: 08.274.078.0001-06  -  Fone: (84) 3232-9728
E-mail: ihgrn1902@gmail.com

Natal (RN), 31 de julho de 2017.

Caro confrade,

Levamos para o seu conhecimento, o relatório das atividades realizadas no decorrer do primeiro semestre do corrente ano de 2017.
1-                Conclusão da mudança dos livros do acervo para as estantes deslizantes;
2-                Ordenação e arrumação das salas da sede com a distribuição do acervo museológico e galeria;
3-                Criação de um guia de visitação a ser ofertado aos visitantes: história do IHGRN, informações sobre o acervo e objetos em exposição;
4-                Reformulação e criação de canais de comunicação como email “imprensa” e instituição de uma linguagem de comunicação, informação e divulgação nas mídias sociais facebook e instagram;
5-                Organização de equipe para limpeza, catalogação e arrumação do acervo fotográfico com possível digitalização do mesmo;
6-                Elaboração de política para o acervo e formação de equipe de bibliotecários para o trabalho de limpeza, arrumação e catalogação do acervo documental e bibliográfico;
7-                Criação de uma galeria para exposições temporárias com estrutura para exposição de telas e fotografias;
E, por fim, informar que reforçamos a nossa atuação nas redes sociais, inclusive criamos uma conta do aplicativo “Instagram” e reformulamos a nossa linha editorial no Facebook.
Se possível acessem as nossas páginas, participem e divulguem.
Aguardamos a sua visita


A DIRETORIA

VILMA



VILMA MARIA DE FARIA

Valério Mesquita*

Nela votei na eleição para o senado e votaria de novo. Foi o meu primeiro voto. Sempre fomos amigos. Ela nunca confundiu amizade com ocasionais divergências políticas. Foi civilizada, republicana e democrática. Quebrou tabus, rasgou preconceitos e exprimiu com limpidez o sentimento de coragem da mulher potiguar, de raízes populares, sem arrogância.
Vim conhecê-la, quando era estudante do Colégio Marista,  através de sua avó paterna Paulina Mariz de Faria, lá na rua Apodi. Era a Natal dos idos cinquenta. D. Paulina foi amiga de minha avó materna Sofia Curcio de Andrade. E, por extensão, de Morton (seu pai), Gastão (tio) e demais parentes. Vilma foi herdeira política da saga dos Mariz e Faria. Procurou, lutou e achou sua predestinação política com identidade própria, única e indivisível. Nada obteve com facilidade, sendo mulher. Exerceu três mandatos de prefeita de Natal, duas vezes governadora do Rio Grande do Norte e de permeio se elegeu deputada federal constituinte.
As razões persuasórias de suas mensagens ao povo amanheciam nas praças, com conteúdo e credibilidade, pois eram vestidas da feminina claridade da surpresa da mulher potiguar, pela primeira vez em Natal e no Rio Grande do Norte, no comando da gestão pública. Não era reflexo de nenhum outro ser político. Ela tinha cores que vinham de dentro de si mesma. Vilma me pareceu que ainda jovem, sonhou o destino que ia ver. Conseguiu atravessar o horto de seus padecimentos no enfrentamento dos caciques da época com determinação e sempre submissa a vontade popular. Exemplos do que afirmo me conduzem a memórias dos reveses eleitorais que sofreu, sem se sentir exausta de ser ou mesma vencida. Sempre exibia o riso permanente no rosto, até a última vez que a vi não esqueceu o “V” dos dois dedos da mão quando elegeu vereadora em Natal. Não conheço na vida pública ninguém com esse perfil, tão instigante, perseverante, sem esmorecer nem tergiversar.
Relembrá-la, como mulher espartana, no mundo áspero e desumano da política, acosto-me, sem restrição, ao sábio preceito de que “não são os cargos que dignificam as pessoas, mas as pessoas que dignificam os cargos”. Num evento da Câmara Municipal de Natal, já doente, cumprimentou-me com a cordialidade de sempre como se representasse, no dizer de Câmara Cascudo, “uma saudade em vida agarrada ao sonho de continuar a viver”. Não há cena mais dramática na passagem do ser humano pela vida do que a do senso trágico da sua própria brevidade. Tive a convicção, naquela hora, que carregava consigo a certeza que havia construído a sua história, revivendo e reinventando as recordações e as ilusões que viajaram com ela.
Em favor do Rio Grande do Norte, realizou o que foi possível. É cedo emitir um julgamento completo do que conseguiu construir. Nem sempre a capacidade de gerir define o sucesso administrativo de qualquer governo. As suas reeleições tanto para o prefeito de Natal como para o governo do estado, revelam a sua afinidade eletiva com o trato da coisa pública, pela vontade do povo. Permanentemente conduziu consigo entre erros e virtudes, como qualquer ser humano, a sua boa fé, calcada na herança política recebida desde as lutas inaugurais de sua vida, com “duas mãos e o sentimento do mundo”, como dizia o poeta. Teve em mente, como uma liturgia, que o tempo é a dimensão da mudança. Vilma aprendeu a ouvir os gemidos do povo num longo e tenaz exercício, sem rascunho, conforme era exigida pela voz das urnas. Foi a luta com garra, abraçou a vida com paixão e na política venceu com ousadia e até atrevimento. Daí o cognome de “guerreira”.
Onde estiver, que ela não fique triste se ninguém quiser notar o que fez de bom.

(*) Escritor

03/08/2017

POSSE




 INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Natal,  02 de  agosto de 2017


Caro Confrade,

Tem este a finalidade de informar que este Instituto contou com o patrocínio da COSERN – Grupo Neoenergia, com o apoio da Lei Câmara Cascudo – Fundação José Augusto, possibilitando a publicação regular de 04 (quatro) edições anuais da Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. No mês de janeiro deste exercício solicitamos a continuidade do patrocínio, fazendo encaminhar o respectivo  projeto ao Edital COSERN/2017, devidamente aprovado pela Lei Câmara Cascudo.
Entretanto, somente agora a COSERN divulgou o resultado do Edital       com a  informação relativa aos projetos aprovados do qual não fizemos parte, o que infelizmente nos impede de realizar a regular publicação da consagrada Revista da Casa da Memória do Rio Grande do Norte.
Desnecessário acrescentar que a nossa revista é uma fonte inesgotável de divulgação deste Instituto, não devendo, por isso, sofrer solução de continuidade. Em razão disso, a Diretoria decidiu editar a Revista contando com a colaboração e contribuição dos ilustres sócios sempre presentes nos momentos mais difíceis de sua existência.
Sendo assim, rogamos ao estimado confrade uma contribuição financeira no valor mínimo de R$ 200,00 (duzentos reais), ou a maior a critério do contribuinte, para que possamos publicar o primeiro número relativo a este ano. Para esse objetivo solicitamos confirmar a sua colaboração através do Email: ihgrn.diretoria@uol.com.br ou pelos telefones (84) 3232-9728  /  9.8818-2102, para  falar com Ormuz, Joventina ou Gustavo.


Atenciosamente,
a Diretoria


28/07/2017

TÚNEL DO TEMPO

Valério Mesquita*

Negativo. Não é o Big Brother Brasil, horrível e superficial. Nem coisas do Banco do Brasil ou do Banco do Nordeste. Quero me referir ao mais notável trio da política do Rio Grande do Norte, das décadas de cinqüenta a setenta. Do tempo em que não existia marqueteiro, mas feiticeiro. O voto milagroso era do milagreiro. Conquistado mas, também, fabricado, produzido, trabalhado no mapismo, nos porões e no estrabismo do presidente da secção eleitoral. O trio B-B-B era soturno, noturno, taciturno, no segundo turno da apuração dos votos. Nasceram no mesmo ventre: O Partido Social Democrático, o velho PSD de Theodorico e Jessé. O partido majoritário, marca registrada de uma fase de eleições duvidosas mas de políticos verdadeiros.
Antes de revela-los, direi mais: o exercício do voto daquele tempo era superior ao processo da atual eleição norte-americana e, quiçá, ao virtual da urna eletrônica dos nossos dias. O triunvirato era Bessa, Bosco e Besouro. Prenomes simples: José, João e Assis. Três reis magos das boas novas, da brejeira anunciada em prol do sujeito oculto do sufrágio eleitoral. José Bessa, alto e simplório, escondia-se por trás de aparente timidez. Olhos miúdos mas penetrantes como se adivinhasse o dia de amanhã. O Grande Hotel do “majó” Theodorico era o quartel general. Ali, cedeu o cetro e a coroa ao jornalista João Bosco Fernandes, de fisionomia tensa e intensa, como se estivesse saindo permanentemente de noites indormidas. Era gordinho e, em pé, abria os braços costumeiramente para ouvir e envolver o problema do partido. E Assis Besouro, único sobrevivente dessa tríade, olheiro e vidente da política, foi estafeta de Jessé Freire e exorcista de capitulações impossíveis.
O curioso de tudo isso, é que escreveram em jornais. Expuseram suas idéias. Jornal do Comércio (da Ribeira, do PSD), Jornal de Natal, entre outros, foram veículos de seus pensamentos. Eram letrados, instruídos e não meros cabos eleitorais. Profetas das urnas e simuladores de resultados. Um trabalho, uma devoção e uma ação gratulatória. Hoje, bostalizaram a atividade política, da capital ao interior. A qualidade nostradâmica dos três expoentes da prédica eleitoral, da capacidade de orientar o líder maior, vaticinar, prognosticar, predizer sobre a eleição, o eleitor, o município e o chefe político – ela sumiu do mapa do Rio Grande do Norte.  Porque eles agiam mais por convicção do que por conveniência.
Viviam para desarmar presságios e administrar as circunstâncias da política. Para eles a atividade era encarada como um fascínio. Tinham o senso da sobrevivência.  Os três somados possuíam a força da mídia deles propriamente. Quando os antigos costumes políticos sucumbiram e a legislação eleitoral mudou, ficaram, todavia, nas paragens onde atuaram, em etapas diversas, passagens esparsas de vidas, que hoje relembro para aqueles que respiram o mesmo ar, pisam o mesmo chão e participam da mesma natureza. Registro a trajetória, rapidamente, da existência de José Bessa, João Bosco e Assis Besouro, como quem fotografa um instante de um universo perdido de sonhos, travessuras e ilusões. Uma canção ligeira em louvor de figuras simples mas sábias (e sabidas) – atualmente - sombras, nada mais. A todos: saudações pessedistas!!
 (*) Escritor.


21/07/2017

NO DIA 21.07.2017


PÁGINA  PARA  MEDITAÇÃO  


As almas quando se amam
Nem a morte as intimida,
Regressam a berço novo
E encontram-se noutra vida.

(Antonio de Castro/Chico Xavier)

Obsessão de quem ama
Ninguém consegue entendê-la,
Parece vaso de lama
Encarcerando uma estrela.

(Auta de Souza/Chico Xavier)

Conservar dedicações?
Todos estamos no mundo...
O poço cede água limpa
A quem não lhe agite o fundo.

(Chiquito de Moraes/Chico Xavier)

***

PAZ!

INÁCIO MAGALHÃES DE SENA




NOTÍCIA QUE SURPREENDEU SEUS AMIGOS - INÁCIO, O NOSSO QUERIDO "BISCO DE TAIPU" FOI HOSPITALIZADO NO HOSPITAL DO CORAÇÃO COM COMPLICAÇÕES CARDÍACAS.
ESTIVEMOS COM INÁCIO NA SEGUNDA FEIRA PASSADA E FIZEMOS ALGUMAS CENAS DE FILMAGEM, COM ASSUNTOS COMPLETAMENTE ALEATÓRIOS. DOIS DIAS DEPOIS ELE SOFREU UM AVC QUANDO ESTAVA NO BANCO SANTANDER. LEVADO ÀS PRESSAS GRAÇAS À ATENÇÃO DOS AMIGOS, PARTICULARMENTE, DE VICENTE SEREJO  E ABIMAEL SILVA, FOI IMEDIATAMENTE INTERNADO E ESTÁ SENDO MEDICADO.
AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS NÃO SÃO BOAS - ELE TEM COMPROMETIMENTO RENAL E ESTÁ COM INFECÇÃO URINÁRIA.
TODOS TORCEMOS PELA SUA RECUPERAÇÃO, POIS INÁCIO É UMA FIGURA RARA NA VIDA INTELECTUAL POTIGUAR.
HOMEM SIMPLES, SOLIDÁRIO E DE GRANDE CULTURA.
REZEMOS TODOS PELA SUA RECUPERAÇÃO.
RECENTEMENTE VEM SENDO PROJETADO PELA MÍDIA CINEMATOGRÁFICA E SUAS ENTREVISTAS ESTÃO SENDO DIVULGADAS PELO YOU TUBE.
INÁCIO É SÓCIO HONORÁRIO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, CIDADÃO NATALENSE E FIGURA OBRIGATÓRIA EM TODOS OS ENCONTROS LITERÁRIOS.
FORÇA!!!!!